quinta-feira, 11 de junho de 2015

À DERIVA...



O DESCONHECIDO abriu uma das janelas para dar mais alguma luz, ofereceu ao MORIBUNDO a melhor cadeira e foi por um instante ao interior da vida. Dela - a vida - extraiu o melhor sumo, sumindo entre os moribundos, todavia deixando o melhor de Si...

Apesar de Ser quem sempre foi...

Nada sabia, nada conjeturava; eram tudo dúvidas e oscilações...

Sua frase mais "lúcida", sobrecarregada de humanidade: "Porque me desamparastes?" Me fez sentar na melhor cadeira que me ofereceu...

Assumi com todas implicações a vida que ele me ofereceu, moribundo, perambulando, continuo a caminhada, totalmente VOLÁTIL...

"Criou-se eternamente humano e menino...

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que Ele está por perto verdadeira-mente..."

Estarei sempre à deriva, permitindo que o pensamento flutue ao sabor do VENTO...

Repito, VOLÁTIL...

E-ter-na-mente...

Paulinho Almeida.
#TempodeVersos.
27.04.2.013.

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