quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020



Amor, Vil Doença!!!

"O Ilustre Fernando Pessoa já dizia:

- Todas as cartas de amor são ridículas.

Eu diria até que todos os atos de amor são ridículos!!!

É tão ridículo que se chega a acreditar mesmo no amor.…

Quem ama devia ser colocado num colete de forças,
fechado num manicómio perdido no meio de “nenhures” e cuja chave se atira ao mar.

Devia ser preso na masmorra que constrói
sob a ilusão de que está a construir um castelo.

É a doença mais grave de todos os tempos,
que por ser rara já ninguém investe na sua cura.

E será que há cura para tão vil doença???

Na incúria do contágio padeci de tão triste castigo.

Má sorte!!!

Uma maldição que se carrega com alegria,
luz nos olhos e sorriso no rosto.

Sou ridículo, tão ridículo que já nem vergonha tenho para esconder.

Grito em plenos pulmões aos sete ventos,
castiguem-me por tal barbaridade!!!"

Paulinho Almeida.
#TempodeVersos.
06.02.2.018.

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