sábado, 14 de março de 2020



Sede, sede, sede...

Há uma sede em mim,
Ainda que o mar se tornasse potável,
Esta sede jamais seria saciada...

Sou parceiro de tal sede,
Ela me seca, me cerca, me absorve...
Me consome, afinal, sou homem...

Volátil; ainda bem...
Vôo por aí a procura da tal água...
Dizem que ela existe, não desisto...

Não é água benta,
Não é água doce,
Não é água santa...

É água que jorra para a vida E-TER-NA-MENTE...
Entende, gente?!

Paulinho Almeida.
#TempodeVersos.
14.03.2.015.

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