sexta-feira, 24 de janeiro de 2020
Tempo, tempo, tempo, tempo...
O tempo passa instantaneamente, instante a instante, inexoravelmente. Tudo tem um tempo, um tempo que é relativo, de uma relatividade profundamente relativa.
O tempo não é o tempo do tempo, há quem diga, mas então que dizer do tempo que, mais que certo, é certeiro? É que o tempo tudo leva e tudo traz mas, tudo a seu tempo. O tempo passa devagar ou depressa consoante a nossa pressa.
Há quem diga ter tempo para tudo, enquanto outros reclamam de nunca ter tempo para nada.
O tempo passa e não volta e, na volta, ficamos a vê-lo passar e, quando damos conta, o tempo é pretérito de um passado imperfeito. O tempo é sábio e com o tempo tudo passa. O tempo cura tudo e, há quem diga, tudo apaga também.
Uns defendem que o tempo é linear, com um passado, um presente e um futuro bem delimitados.
Outros argumentam que o tempo é uma espiral continua sem princípio nem fim que nos devolve sempre, apenas e só, ao momento presente.
Seja como for, o tempo não pára, antes segue a compasso sem se adiantar ou atrasar.
O que é certo é que, até o tempo, por vezes precisa se dar um tempo para ter tempo de ser.
Já eu, agora mesmo, consigo tempo para vos desejar tempo para ser feliz, não apenas agora, mas a cada precioso instante de cada dia...
Num Golpe d'Asa.
Paulinho Almeida.
#TempodeVersos.
24.01.2.020.
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