Eu não sei na verdade quem sou.
Sei quem quero ser e quem já fui.
Mas me confundo ao me descrever atualmente.
Sei que tenho ideias e planos para o
futuro.
Mas nenhum deles me parece exato neste
momento.
Enquanto a hora certa não chega, vou
reformulando-os, de forma que quando realizados procedam de forma perfeita.
Obviamente, enquanto os formulo, formulo
também minha personalidade.
A cada dia que se passa me encontro mais.
Encontro felicidade e tristeza, beleza e
feiura, vitorias e fracassos.
Me dou conta então, cada vez mais, de como
sou tudo e ao mesmo tempo sou nada.
Todo dia escrevo um pouco no livro da minha
vida quem eu sou e o que eu faço.
Não pura e simplesmente o que eu faço, mas
como o faço.
Pois a maneira na qual o processo é
realizado mostra quem eu sou.
Além disso, esta mesma maneira, é ao mesmo
tempo, a causa de meus atos.
Estou abrindo então o livro da minha vida
para vocês, sejam bem vindos.
Sou sempre eu mesmo, mas com certeza, não
serei o mesmo para sempre!
Paulinho Almeida.
Tempo de vida
17.08.2.012.
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